matrizEndereço: Praça Sant’Ana, s/nº – Distrito de Sousas – Centro – CEP 13106-018

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Pároco: Padre Paulo Cesar Gonçalves Ferreira
Auxiliar Paroquial: Diácono Permanente Mário Roberto Maróstica

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História e vida de Sant’Ana e São Joaquim

Os pais de Maria Santíssima nos remetem ao cumprimento das promessas de Deus de enviar-nos um Salvador. Aos vinte anos de idade, Joaquim, descendente da tribo de Judá, casou-se com Ana, que pertencia também à mesma tribo. Passaram-se vinte anos de um feliz casamento, mas sem que um filho ou filha viesse ao mundo, e lhes trouxesse a alegria de recebê-lo; por isso, havia muita tristeza no coração deste casal. Joaquim, que era um homem rico e muito piedoso, passava seus dias dando esmolas a órfãos e pobres, viúvas e estrangeiros de sua época.

Certa vez, quando foi ao Templo fazer sua oferta, conforme era costume, o sacerdote não permitiu que ele a entregasse, pois não havia dado um descendente para seu país. Tamanha foi sua tristeza, que Joaquim, seguindo uma tradição da época, foi para as montanhas, lá ficando por longo tempo em oração e jejum. Ana, por sua vez, também implorava ardentemente que o Senhor ouvisse suas súplicas e lhe concedesse um filho.

Deus, em seus desígnios, ouviu a prece de ambos e enviou um anjo para anunciar, dizendo: “Ana, o Senhor teu Deus atendeu suas preces. Conceberás e darás à luz e, em toda a terra, se falará da tua descendência”. Joaquim recebeu a mesma mensagem e voltou radiante para casa. Ana concebeu e deu à luz uma menina, que recebeu o nome de Maria. Ana e Joaquim exultaram de júbilo, como predissera Isaías: “Canta, ó estéril, tu que não mais dás à luz! Explode de alegria e dá vivas…” (Is 54,1). Com o nascimento de sua filha, eles se apercebem de que uma grande graça está neste acontecimento.

Os Padres da Igreja, Santo Epifânio e São João Damasceno, dão ao nome “Ana” o significado de “graça e misericórdia”. Ana, assim como Maria, foi enriquecida de graça e misericórdia porque o Senhor a presenteou com uma filha privilegiada, aquela que, dando o seu ‘sim’ a Deus, tornou-se a Mãe do Salvador. Por sua vez, o nome Joaquim significa “o homem que Deus confirma”. Na Bíblia, encontram-se três mulheres com o nome de Ana: a mãe do profeta Samuel; a mulher de Raguel, parente de Tobias; e a profetisa Ana, a que foi ao encontro de Jesus no Templo, no dia de sua apresentação segundo o costume judaico (cf. Lc 2,36-38).

“Pelos frutos conhecereis a árvore” (Mt 7,20). Conhecemos o fruto do amor de Ana e Joaquim, que foi a Virgem Imaculada, santificada desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno. Os avós de Jesus, mencionados no Proto-Evangelho de Tiago (livro não considerado como parte da Santa Escritura, mas como tradição piedosa), escrito no século II, conta que Ana era filha de Mathan, um sacerdote que vivia em Belém e que tinha mais duas filhas: Sobe, que foi mãe de Isabel e avó de São João Batista e Maria, que foi a mãe de Maria Salomé.Pelas virtudes de Mãe do Senhor, podemos imaginar como seus pais eram íntegros. Por assim serem, mereceram de Deus a graça e o privilégio de gerar a Mãe do Salvador. Assim como as preces desse casal foram ouvidas, Deus ouve a prece que fazemos, na alegria e na dor. “Pedi e vos será dado…” (Lc 11,9).

Ana e Joaquim haviam feito uma promessa: a filha nascida de maneira miraculosa seria consagrada ao Senhor. Por isso, quando completou três anos, Maria foi levada ao Templo para viver entre as jovens consagradas ao serviço de Deus. Segundo a tradição, ela ali viveu durante nove anos, dedicada à oração, aos afazeres do Templo, ajudando os necessitados que ao Templo acorriam. Com doze anos aproximadamente, segundo os costumes da época, foi encaminhada ao casamento e o escolhido foi José, carpinteiro de Nazaré, da descendência de Davi (cf. Lc 1,26-27); homem fiel e prudente, que honraria sua missão de pai adotivo do Filho de Deus. (cf. Mt 1,18-25)

Pela fidelidade, os pais de Nossa Senhora são invocados como intercessores das famílias e dos avós. Os cristãos católicos também colocam sob a intercessão de ambos, os filhos antes de nascerem, assim como os casais estéreis e mulheres nas dificuldades do parto. Eles, que vivenciaram a experiência de maternidade e paternidade difíceis, intercedem por todos, nessas e em outras ocasiões. Assim como Deus operou maravilhas na vida de Maria (cf. Lc 1,49-50), também o fez na vida de Sant´Ana e S. Joaquim.

Não existem datas sobre a morte deste casal, mas fatos demonstram que Joaquim faleceu antes de Ana; e ela passou a viuvez em oração e recolhimento; junto com sua filha, lia e interpretava a Palavra de Deus como cumprimento da Lei e orações cotidianas. É daí que surge a representação de Ana com Maria tendo contato com a Lei de Deus, num doce colóquio de fé e de ternura.

O culto aos pais de Maria é muito antigo. Em alguns lugares do mundo, a figura de Sant´Ana aparece com maior predominância em relação a S. Joaquim. No Ocidente surgiu em 1584, quando foi instituída a Festa Litúrgica de Sant´Ana (dia 25 de Julho) e de São Joaquim (dia 20 de Junho). Mas, com a reforma do Calendário Litúrgico, eles passaram a ser celebrados no mesmo dia, 26/07, quando também se lembra o Dia dos Avós. Ao que tudo indica, o culto a Sant´Ana e S. Joaquim foram trazidos ao Brasil pelos europeus, particularmente os imigrantes italianos.

Que o exemplo destes santos nos faça dizer, junto com o autor do Livro do Eclesiástico: “Bendizei o Deus do universo que faz maravilhas em toda a terra, exaltando nossos dias desde o ventre de nossas mães e agindo conosco segundo a sua misericórdia” (Eclo. 50,24).

Que a intercessão de Sant´Ana e S. Joaquim nos faça olhar a vida com mais esperança e fé; que nos ensine o amor e a tolerância para com os idosos e enfermos; que nos faça perdoar a partir de nossas famílias, e a perceber que, pela fé, Deus tudo pode realizar quando encontra o coração aberto ao Evangelho do Senhor Ressuscitado, fonte de toda vida e bênçãos.

Fontes: “O Santo do Dia”. Dom Servílio Conti. Ed. Vozes. Petróplis.1995
“Sant´Ana – Novena e História” – Col. Nossas Devoções. Maria Belém.Paulinas.2010


 

Hino a Sant’Ana – “Centro de Amor”

Lyrics by: Pe. Paulo Emiliano
Music by: DR
Arranged by: Mario Maróstica Jr

1. Centro de amor e de ternura, Mãe adorável da virgem pura!
Centro de amor e de ternura, Mãe adorável da virgem pura!
Anjos cantai com alegria, Salve, Ó Sant’Ana, Mãe de Maria.
Anjos cantai com alegria, Salve, Ó Sant’Ana, Mãe de Maria.

2. Sinal de graça da vida humana. Intercedei por nós, Sant’Ana!
Sinal de graça da vida humana. Intercedei por nós, Sant’Ana!

3. Luz divinal do sol poente, iluminai a nossa mente!
Luz divinal do sol poente, iluminai a nossa mente!

4. O vosso exemplo quer ensinar: De tudo pode realizar!
O vosso exemplo quer ensinar: De tudo pode realizar!

5. Nos desencantos, a vida insana, O nosso amparo sêde Sant’Ana.
Nos desencantos, a vida insana, O nosso amparo sêde Sant’Ana.

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Hino a Sant’Ana – “Eu Vos Saúdo”

M: Música de uma religiosa
A: Mario R. Maróstica Jr

Eu vos saúdo e me uno ao vosso gozo,
Ó gloriosa Sant´Ana doce mãe.
Querendo compartir neste dia
as graças que vos fez nosso Senhor

a) Ó que dita sem par foi a vossa
ó que gozo inefável sentiríeis
tomando em vossos braços a Maria,
destinada a tão alta dignidade.

b) Sois a mãe da Rainha do céu,
A virgem das virgens, Maria!
Enchendo o mundo inteiro de alegria
porque ela nos deu o mesmo Deus.

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Doce Mãe (A Nossa Senhora Aparecida)

I
Quando admiro tua figura pequenina e gentil A ternura do teu rosto estrela de abril A minha alma se transforma em humilde oração Que deposito a teus pés, Que deposito a teus pés, Doce Mãe do Senhor.

II
Chegamos a tua presença buscando a paz
Nos acolhes com ternura e o teu amparo nos das
Não olhas nossa miséria nem a nossa condição
És a mãe da igreja, És a mãe da igreja.
Nos conduzes à Deus.

III
As estrelas desvanecem ante tua beldade
E adornam teu caminho em amoroso afã
Benção da nossa terra, Baluarte do nosso lar
Salve Ò Mãe Aparecida, Soberana Celestial!.
Salve Ò Mãe Aparecida, Soberana Celestial!
Soberana Celestial.

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UM POUCO DA HISTÓRIA, GARIMPADA ENTRE AMIGOS E ARTIGOS…